Lumina vem do latim lumen, palavra que nos fala de luz, claridade e descoberta. A Lumina Galeria nasce desse brilho e da vontade de revelar histórias que a luz desenha, dando espaço a narrativas visuais que se movem entre o real e o íntimo, o quotidiano e o extraordinário. Dedicada à fotografia documental e de autor, dirige-se a um público atento, curioso e receptivo ao investimento em arte. Aqui, cada imagem pede tempo, um respirar lento e um olhar demorado, permitindo que a fotografia se aproxime da vida e se revele enquanto lugar de reflexão, de beleza e de encontro com o mundo.
À frente deste projecto está Bruno Portela, que iniciou o seu percurso na fotografia em 1990, no Público. Ao longo dos últimos quinze anos, através de colectivos que ajudou a fundar, promoveu a linguagem fotográfica, organizando exposições, festivais, edições de livros e encontros que contribuíram para fortalecer a cultura visual no país. Da experiência construída e da vontade de aprofundar o diálogo com artistas e públicos, nasceu o passo seguinte: um espaço próprio, onde se apresenta, agora a solo, com o propósito de destacar o que de mais relevante se produz nesta área, aproximando o público de obras que podem ser adquiridas e integradas em colecções privadas ou institucionais.
A Lumina Galeria propõe-se apresentar uma programação cuidada, capaz de iluminar percursos, revelar autores e celebrar a fotografia enquanto território de memória, questionamento e descoberta. Pretende ser um lugar de passagem e de permanência, aberto ao olhar que procura mais do que ver: sentir, pensar e participar. Um ponto de encontro entre criadores, coleccionadores e visitantes, onde a luz continua a ser princípio, caminho e promessa.
